

sábado, abril 26, 2025 |
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Cinema: “Camarada Cunhal”O ano é 1958. Portugal encontra-se sob o regime ditatorial de António de Oliveira Salazar (1889-1970). Depois de ser capturado pela PIDE e de ter estado oito anos em isolamento na Penitenciária de Lisboa, Álvaro Cunhal (1913-2005) é transferido para a prisão-fortaleza de Peniche. Apesar da vigilância apertada, Cunhal e os seus companheiros de cela organizaram iniciativas para apoiar os mais vulneráveis, enquanto elaboravam um plano de fuga. Durante meses, com a colaboração de Jorge Alves, um dos guardas do estabelecimento, e de vários camaradas do exterior ligados ao PCP, delinearam uma estratégia de fuga que puseram em prática na tarde do dia 3 de Janeiro de 1960. Utilizando cordas improvisadas a partir de lençóis, desceram as muralhas, atravessaram o fosso e reuniram-se no exterior com colaboradores que tinham já preparadas formas de os esconder em locais clandestinos. Este acto de coragem tornou-se um símbolo de resistência ao regime salazarista. Após a fuga, Cunhal passou à clandestinidade, prosseguindo a sua luta contra o regime e consolidando-se como uma figura central na oposição às injustiças do Estado Novo. Depois da Revolução dos Cravos, em Abril de 1974, Cunhal regressou a Portugal, onde assumiu cargos políticos e continuou a sua defesa dos ideais comunistas. Em 1992, depois de três décadas como Secretário-Geral, deixou definitivamente a liderança do Partido Comunista Português (PCP). Um filme com estreia nacional a 24 de abril |