

O X Trail “Terras do Sardão”, que decorrerá no dia 25 de maio, tem inscrições abertas até 15 de maio.
A prova será composta por três trajetos de diferentes distâncias: Mini Trail (11km), Trail Curto (17 km) e Trail Longo (30 km), contando ainda com uma Caminhada (11 km).
Com organização do Município Sardoalense, o Trail “Terras do Sardão” conta com a parceria do Grupo Desportivo “Os Lagartos” e com o envolvimento de diversas coletividades do Concelho, ao nível do controlo e apoio logístico ao longo do percurso.
No âmbito do programa complementar da Semana Santa de Sardoal, o espaço Cá da Terra acolhe, de 4 de abril a 8 de junho, a exposição “Projeto Capela 2025”.
A mostra apresenta um conjunto de trabalhos realizados pelos alunos do Agrupamento de Escolas deste Concelho, alusivos aos tapetes de flores da Semana Santa. De entre os cerca de 40 trabalhos selecionados para a exposição, um será escolhido para ser elaborado no chão da Capela do Senhor dos Remédios.
Realizado há 22 anos, o Projeto Capela é enquadrado pelo Agrupamento de Escolas de Sardoal e tem o objetivo de estimular a criatividade e sensibilizar para a importância de se manterem vivas as tradições no Concelho, envolvendo os alunos na Semana Santa e numa tradição secular.
O Projeto Capela decorre, também, no âmbito do Plano Nacional das Artes, que visa refletir e disseminar o lugar das expressões e das linguagens artísticas na educação, formal e não formal, através de uma programação cultural integrada e diversa.
No âmbito do programa complementar da Semana Santa em Sardoal, o Centro Cultural Gil Vicente acolhe, entre 4 de abril e 8 de junho, a exposição de Escultura “Arte Religiosa”, da autoria do Mestre Laranjeira Santos.
A mostra conta com mais de três dezenas de peças que “manifestam sempre uma profunda carga simbólica, incorporando elementos estilísticos que remetem tanto para o dramatismo da condição humana, veiculado pela tradição maneirista e barroca, com as suas composições pungentes e detalhadas, como para influências contemporâneas, que conferem às suas peças um caráter universal, inovador e intemporal, característico do abstracionismo.”
O escultor José Laranjeira Santos (1930-2024), afirmou-se no contexto cultural e artístico nacional na segunda metade do século XX, tendo, no entanto, produzido obras escultóricas, desenho e pintura até ao final da sua vida. Os primeiros passos da sua formação foram na escola António Arroio. Em 1951 ingressou na Escola Superior de Belas Artes, discípulo do escultor Leopoldo de Almeida, e especializou-se na arte escultórica. Em 1955 foi laureado pela Academia Nacional de Belas Artes com o Prémio Nacional de Escultura. Em 1961, partiu para Roma com uma bolsa da Fundação Gulbenkian. A sua estadia em Roma afirmou-se determinante, influenciando toda a sua obra, mas particularmente projetando-o na produção de arte religiosa, permeada do misticismo da fé aliado à excelência técnica da escultura.
A Associação de Moradores de Andreus promove, em parceria com este Município, um Percurso Pedestre pela Rota do Javali.
A caminhada será no dia 27, com concentração às 8h30m no Largo da Associação de Andreus.
O percurso é 10,4km com uma dificuldade média/difícil
No final haverá javali ao almoço
As inscrições podem ser feitas até dia 24 de abril no Posto de Turismo de Sardoal (241 851 498), junto do Setor de Desporto (961 079 966), na Associação de Moradores de Andreus (933 529 717) ou em https://forms.gle/SrBSbYmwaLLRkWB58
O ano é 1958. Portugal encontra-se sob o regime ditatorial de António de Oliveira Salazar (1889-1970). Depois de ser capturado pela PIDE e de ter estado oito anos em isolamento na Penitenciária de Lisboa, Álvaro Cunhal (1913-2005) é transferido para a prisão-fortaleza de Peniche. Apesar da vigilância apertada, Cunhal e os seus companheiros de cela organizaram iniciativas para apoiar os mais vulneráveis, enquanto elaboravam um plano de fuga. Durante meses, com a colaboração de Jorge Alves, um dos guardas do estabelecimento, e de vários camaradas do exterior ligados ao PCP, delinearam uma estratégia de fuga que puseram em prática na tarde do dia 3 de Janeiro de 1960. Utilizando cordas improvisadas a partir de lençóis, desceram as muralhas, atravessaram o fosso e reuniram-se no exterior com colaboradores que tinham já preparadas formas de os esconder em locais clandestinos. Este acto de coragem tornou-se um símbolo de resistência ao regime salazarista. Após a fuga, Cunhal passou à clandestinidade, prosseguindo a sua luta contra o regime e consolidando-se como uma figura central na oposição às injustiças do Estado Novo.
Depois da Revolução dos Cravos, em Abril de 1974, Cunhal regressou a Portugal, onde assumiu cargos políticos e continuou a sua defesa dos ideais comunistas. Em 1992, depois de três décadas como Secretário-Geral, deixou definitivamente a liderança do Partido Comunista Português (PCP).
Um filme com estreia nacional a 24 de abril